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3 passos para melhorar sua técnica no shibari



Aprendizado é um movimento quase instintivo. Muitas formas de vida aprendem, não apenas a humana. Esse movimento acontece por meio da observação de tentativas e seus produtos, satisfatórios ou não e do estabelecimento de processos que favoreçam mais resultados positivos que negativos.


Cada pessoa aprende de um jeito. Quando falamos de atividades motoras, a repetição de padrões é uma das principais ferramentas para consolidar o aprendizado. E no shibari não é diferente.


Por isso, escrevemos esse post com dicas aperfeiçoar sua técnica por meio de exercícios. Tá tudo no jeito? Então vamos lá.


1 - Busque referências variadas

Claro que a gente pode ter artistas e pessoas favoritas na cena, mas elas conseguem te mostrar tudo o que o shibari pode ser?


Às vezes uma pessoa tem uma condução interessante, mas seu repertório de formas pode ser um pouco curto. Ou então, você pode gostar muito de um artista pela variedade de formas, mas estranhar as suas fotos sempre no mesmo ângulo. E não há problema algum nessas situações.


Você pode tirar proveito de múltiplas referências para criar sua própria linguagem.


2 - Registre seu processo

Gente, nem tudo o que se produz precisa ser compartilhado ou virar domínio público. Mas registrar seu processo no shibari por meio de fotos ou vídeos é uma excelente maneira de entender onde é preciso mais atenção e mais prática.


Esses registros podem nos mostrar pontos onde uma camada de corda se sobrepôs à outra, nós que podem ser feitos de maneira mais limpa e mesmo trazer novas ideias de posições e amarrações.


Se todas as partes envolvidas na sessão estiverem de acordo com o registro daquele momento, use e abuse do recurso. Só não vale compartilhar sem autorização.


3 - Tente

Para evoluir, é preciso assumir riscos e tentar fazer o novo. Isso não significa ser imprudente ou agir com descaso. No shibari, pequenos erros podem pôr em risco a integridade de quem pratica. Então as tentativas precisam acontecer dentro do que você já conhece.


Está estudando agura ou futomomo, por exemplo? Então que tal conhecer as variações possíveis dessas figuras e tentar executá-las? Conforme seu aprendizado progride e você aprende novas figuras, depois de praticar bem, não tenha medo de testar variações delas.


Com o tempo, você começa a entender também como aplicar a sua identidade às amarrações.

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